Apesar de nunca ter sido aluno nem professor desta escola, a verdade é que já é a quarta vez que sou convidado para participar em actividades desta escola.
Quero aproveitar a minha crónica para agradecer à Escola João Pedro de Andrade e, muito em particular, à professora Paula Valamatos por ter tido a gentileza de ter escolhido a apresentação do meu livro “Crónicas dos Bons Amigos” para homenagear o dia do Autor Português.
Apesar de nunca ter sido aluno nem professor desta escola, a verdade é que já é a quarta vez que sou convidado para participar em actividades desta escola.
Quem nasce professor nunca deixa de ser professor, ainda que hoje ser professor seja uma profissão mais vocacionada para pregar aos peixes como Santo António que é precisamente aquilo que eu insisto em continuar a fazer.
No entanto, foi reconfortante encontrar na assistência antigos alunos e colegas, assim como muitos alunos da geração dos meus netos para a qual nada do que eu aprendi ao logo da minha vida vale a pena ensinar-lhes.
Finalmente, uma palavra para a magnífica intervenção do meu querido amigo de infância, de tropa e de profissão Rafael Martins, para as palavras excessivamente elogiosas de Joaquim Emídio, director da editora Rosmaninho e do Jornal O Mirante, e para as intervenções engraçadas dos meus netos. Disse o meu neto António Maria que, depois de ler as minhas crónicas, ficou a desejar que eu o tratasse como um cão. Ora, é precisamente neste ponto que estamos de acordo. Como eu também gostava de ser tratado com os meus cães me tratam.