São as reprovações que garantem o cumprimento de dois dos principais ideais da esquerda socialista: o pleno emprego e a igualdade.
As reprovações, pela própria natureza da escolaridade obrigatória, são incompatíveis com um ensino de qualidade e um alto rendimento escolar, conclusão a que os países nórdicos já chegaram, de resto, há mais de 70 anos.
Acontece que, em Portugal, o fim das reprovações na escolaridade obrigatória contará sempre com a oposição dos sindicatos de professores, porque são as reprovações que garantem o cumprimento de dois dos principais ideais da esquerda socialista: o pleno emprego e a igualdade.
O pleno emprego, na medida em que contribuem para dar emprego a mais 20% dos professores; a igualdade, porque obrigam a inflacionar as notas dos alunos que nada sabem (um aluno não pode ficar quinze anos na 1.ª classe), fazendo com que a maioria dos alunos termine a escolaridade obrigatória com a mesma classificação.