No dia 25 de janeiro alguns agricultores levaram um verdadeiro murro no estômago, ao verem os cortes que o IFAP efetuou aos valores esperados. Ao longo dos anos os agricultores têm vindo a utilizar as medidas de apoio, como ferramenta financeira para fazer face às dificuldades de tesouraria.
Este mecanismo conferiu a confiança necessária, para que as entidades financeiras disponibilizassem produtos aos agricultores.
Na campanha de 2023 tudo foi contratado de acordo com o que tem vindo a ser habitual, mas o IFAP alterou as regras do jogo, e os agricultores viram os incentivos ser reduzidos em 35% sem aviso. Esta situação compromete o futuro de muitas empresas agrícolas que recorreram à banca para fazer face às despesas de produção e ficaram sem liquidez para honrar os compromissos.