Ponte de Sor | Do montado ao olival: As pragas que estão a mudar o campo

Rui Varela, presidente da ACORPSOR, alerta para o impacto crescente das pragas e doenças nas florestas e culturas da região. A partir de um sobreiro seco como símbolo da crise, o episódio denuncia casos preocupantes como o gorgulho do pinheiro-manso e a chegada da Xylella fastidiosa, apelando à ação urgente dos produtores e do Estado para conter os danos ecológicos e económicos que ameaçam o território.

O jornal aponte convida os seus leitores a acompanhar mais uma edição do programa “À Sombra da Agricultura”, conduzido pelo presidente da ACORPSOR, Rui Varela. Esta semana, o cenário escolhido é simbólico e inquietante: um sobreiro seco, vítima silenciosa das pragas e doenças que assolam as nossas florestas e culturas.

Rui Varela traz à luz uma realidade que muitos desconhecem ou ignoram, o impacto crescente das pragas e doenças nas espécies vegetais da região. Com exemplos concretos e preocupantes, como o ataque ao eucalipto por pragas recentes, o gorgulho que destrói as pinhas do pinheiro-manso, ou a temida Xylella fastidiosa que já chegou à Serra de São Mamede, o programa alerta para os danos económicos e ecológicos que se acumulam silenciosamente.

“Quando uma árvore perde parte da sua folhagem, perde também o seu pulmão. E isso atrasa todo o ciclo produtivo.”

Mais do que um diagnóstico, este episódio é um apelo à ação. Rui Varela sublinha a urgência de se reportarem os casos, de se mapear as zonas mais afetadas e de se pressionar o Estado português a retomar a investigação agrícola e florestal com seriedade e dinamismo. A falta de resposta institucional está a comprometer não só a sustentabilidade das explorações, mas também o equilíbrio económico da região.

Porque compreender os sintomas é o primeiro passo para curar o território.

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