A educação ambiental está a ganhar força nas escolas da nossa região, transformando salas de aula em verdadeiros laboratórios de cidadania e sustentabilidade. Com projetos inovadores como o Green Cork Escolas e ações em parceria com a Quercus, alunos e professores estão a sair das quatro paredes para aprender com o território, plantar árvores autóctones, reciclar rolhas de cortiça e debater os grandes desafios ambientais do século XXI. Mais do que ensinar, estas iniciativas estão a formar cidadãos conscientes, críticos e comprometidos com o futuro do planeta.
Estamos no início de mais um ano letivo e, cada vez mais, ouvimos falar da importância da educação ambiental nas escolas. Mas o que está realmente a ser feito nesse sentido?
Lembremos que é precisamente nas escolas que se podem semear muitas das mudanças de que o planeta precisa. A educação ambiental é, aliás, um dos pilares da ação da associação.
A Quercus trabalha com escolas de todo o país, desenvolvendo projetos que seguem os grandes documentos orientadores da educação, como a Estratégia Nacional de Educação Ambiental, o Referencial de Educação Ambiental para a Sustentabilidade, o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória e, claro, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O objetivo é claro: aproximar os jovens da natureza e dos desafios ambientais da atualidade, através de atividades integradas nos próprios currículos escolares.
E que atividades são essas?
Há vários exemplos, desde o projeto nacional Green Cork Escolas, em que os alunos recolhem rolhas de cortiça para reciclagem, até às ações regionais, como “A Escola vai ao Parque Natural da Serra de São Mamede”, com formações para professores, sessões em contexto escolar e saídas de campo. Mas não se trata apenas de fazer — trata-se de aprender fazendo. Todos os projetos do projeto Green Cork Escolas incluem desafios pedagógicos ligados a temas ambientais relevantes e articulados com as disciplinas.
A lógica é simples: levar o território para dentro da sala de aula — e levar a escola para fora das paredes.
E por que é que esta ligação aos programas e estratégias nacionais é tão importante?
Porque a educação ambiental não deve ser um complemento, mas sim uma parte integrante do processo educativo. Todas as propostas da Quercus estão alinhadas com as orientações educativas e com políticas nacionais sobre ambiente, cidadania, floresta ou biodiversidade. Só assim é possível desenvolver práticas transformadoras, participativas, inclusivas e com impacto real.
Mas os professores não estão sozinhos neste caminho. A Quercus apoia os docentes com formação, recursos pedagógicos, ajuda na planificação de projetos e até na realização de atividades concretas. É comum, por exemplo, participar em plantações de árvores autóctones nas escolas ou dinamizar sessões sobre temas como água, resíduos, energia ou biodiversidade. O objetivo é simples: criar uma verdadeira comunidade educativa ambiental.
E os resultados já se notam. São cada vez mais os alunos atentos, críticos e com vontade de agir. Há professores mais motivados e escolas que integram a sustentabilidade na sua cultura. A educação ambiental tem este poder: transforma mentalidades e liga a escola à comunidade e ao território. E é isso que faz toda a diferença.
Conselho ambiental:
A Quercus continua, este ano letivo, ao lado das escolas, dos professores, dos alunos e também dos pais e encarregados de educação, com projetos de educação ambiental para a sustentabilidade em todo o país. Para saber mais ou propor atividades, basta visitar o site da associação em www.quercus.pt.
Não tenham receio de trazer o ambiente para dentro da sala de aula — e de sair dela quando for preciso. A educação ambiental é uma ferramenta poderosa para formar cidadãos conscientes, ativos e comprometidos com o futuro.
Até à próxima. E lembre-se de ajudar a preservar o ambiente!