“Sou apoiante à Câmara e candidata à Junta são órgãos distintos.” A afirmação de Marta Lopes surge no exercício do seu direito de resposta, após declarações públicas que geraram confusão sobre a sua posição nas listas autárquicas.
Após contacto do movimento Ajunta-Ti, que relatou ao jornal aponte como a situação foi descrita durante a emissão do programa “aponte SEM RODEIOS” de 8 de outubro, foi feito de imediato o convite à candidata Marta Lopes para prestar esclarecimentos públicos. O objetivo foi garantir o exercício do seu direito de resposta e contribuir para a reposição da verdade.
Durante a entrevista, Marta Lopes explicou que apoia a candidatura do Partido Socialista à Câmara Municipal, como tem feito em anos anteriores, mas que concorre exclusivamente à Assembleia de Freguesia de Ponte de Sor pelo movimento cívico Ajunta-Ti. Sublinhou que se trata de órgãos distintos e que se identifica com ambos os projetos, tendo aceitado participar em cada um de forma consciente e transparente.
A candidata referiu que não se sentiu ofendida pelas declarações proferidas no programa, mas reconheceu ter ficado incomodada e com algum desconforto com a forma como a situação foi descrita. A entrevista decorreu num tom sereno, com foco na clarificação pública e na valorização do movimento que representa. A sua intervenção não levanta questões, mas cria desafios à forma como a participação cívica pode ser vista, convidando o público a refletir sobre os limites da interpretação política em contexto eleitoral.
O jornal aponte sublinha que não teve, em momento algum, a intenção de colocar em causa a honra ou o bom nome da candidata. A publicação da entrevista visa garantir o direito à reposição da verdade e promover o esclarecimento público.
O vídeo completo está disponível para quem quiser ouvir diretamente da candidata a sua versão dos acontecimentos e formar uma opinião informada.

