Sendo certo que os portugueses, na sua maioria, conseguiam chegar ao fim montados no burro, mas não conseguiam sequer arrancar com o carro de Fórmula 1.
Imagine uma corrida entre um burro e um carro de Fórmula 1, numa pista de alta velocidade. Quem acha que ganhava a corrida?
A resposta correcta é só uma: depende do condutor.
Sendo certo que os portugueses, na sua maioria, conseguiam chegar ao fim montados no burro, mas não conseguiam sequer arrancar com o carro de Fórmula 1.
Ora, as nossas repartições públicas, tribunais, escolas, empresas, etc. estão cheias de gente que só tem formação e capacidade para andar de burro.
Se queremos empresas competitivas, uma justiça célere e justa, serviços públicos eficientes, uma escola competente e exigente e partidos que não promovam nem premeiem o chico-espertismo, ou seja, se queremos dotar a sociedade portuguesa de verdadeiros “Fórmula 1” para competir ao mais alto nível, comecemos, então, pela selecção e pela formação dos condutores, antes de lhe pormos o carro nas mãos.