Médicos alertam que VMER da Guarda este mês só cumpre escala completa em sete dias

Na sequencia das noticias vindas a público “Médicos alertam que VMER da Guarda este mês só cumpre escala completa em sete dias”

Em nota de imprensa enviada à nossa redação, a Associação Nacional dos Técnicos de Emergência, dá conta da manifesta satisfação com que verifica a posição da Ordem dos Médicos, e a preocupação para uma temática de importância suprema, para o País, preocupação também pela ANTEM partilhada, e que é bem mais grave do que se afigura.

ANTEM

“Concordamos integralmente com a Ordem dos Médicos no que diz respeito, à gravidade que esta e, outras situações semelhantes implicam, nomeadamente a resposta em situações de Emergência Médica Pré-Hospitalar que compreendam o recurso a manobras de Suporte Avançado de Vida (realizadas em Portugal, apenas pelas equipas VMER), em ambiente pré-hospitalar.
Mas não podemos aqui deixar de salientar que, por força da privação de educação de nível superior e com as devidas competências aos elementos que todos os dias tripulam ambulâncias em Portugal, não sendo estes detentores de educação em SAV, desde logo, sem as devidas competências para atuar em conformidade técnica e científica, com as situações que se apresentam constantemente (a necessidade de intervenção com recurso a manobras de Suporte Avançado de Vida), culminando na maioria das vezes, no aumento da morbilidade de mortalidade.
Afigura-se de importância suprema e, de forma definitiva, a restruturação do SIEM, um modelo que se encontra totalmente esgotado, e incapaz de dar resposta ás necessidades e, esta é uma evidência que não carece de prova, nem discussão.
Importa aqui, dotar as tripulações das ambulâncias de educação e competências em Emergência Médica Pré-Hospitalar, de nível superior à semelhança de outros países, com décadas de experiência, com provas dadas da sua eficácia, reduzindo a morbilidade e a mortalidade e em última analise, custos ao Estado, mas acima de tudo, uma prestação de cuidados de emergência médica equivalente para todos os portugueses, promovendo uma intervenção mais eficaz dos Profissionais de Saúde que recebem estes pacientes em ambiente hospitalar.
Nesta senda, a Emergência Médica Pré-Hospitalar, não é uma atividade a menosprezar, e quem o fizer, é verdadeiramente irresponsável.
ANTEM, 3 de fevereiro de 2022″

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