Uma decisão inesperada está a agitar o setor agrícola nacional: o Conselho Diretivo do IFAP foi dissolvido pelo Ministro da Agricultura. Esta mudança, anunciada em plena reta final para os pagamentos das ajudas, levanta dúvidas, inquietações e esperanças entre os agricultores.
A recente dissolução do Conselho Diretivo do IFAP, anunciada pelo Ministro da Agricultura, apanhou o setor de surpresa. A medida, justificada pela alegada ineficácia no cumprimento dos objetivos governamentais, levanta sérias dúvidas sobre o impacto imediato nas explorações agrícolas.
Com os pagamentos das ajudas previstos para o final de outubro, a incerteza instala-se: haverá tempo para reorganizar a estrutura sem comprometer os compromissos financeiros dos agricultores? A campanha anterior já foi marcada por atrasos nos controlos e pagamentos, deixando muitos produtores em situações críticas.
A esperança de uma nova equipa mais eficiente existe, mas só uma transição rápida e responsável poderá evitar novos prejuízos. A agricultura portuguesa precisa de estabilidade, respeito pelos prazos e ação concreta, não apenas mudanças simbólicas.
O tempo dirá se esta decisão será um ponto de viragem ou mais um obstáculo num setor que já enfrenta desafios suficientes.