Nesta Segunda-feira, 12 de agosto de 2024 assinala-se o Dia Internacional da Juventude.
Nesta Segunda-feira, 12 de agosto de 2024 assinala-se o Dia Internacional da Juventude.
A data foi escolhida pela ONU, em resposta à recomendação da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude, reunida em Lisboa, de 8 a 12 de agosto de 1998.
O tema do Dia Internacional da Juventude 2024 (12 de agosto) é “Dos Cliques ao Progresso: Caminhos Digitais da Juventude para o Desenvolvimento Sustentável.” Este tema destaca a ligação crucial entre a digitalização e a aceleração do progresso dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), enfatizando as contribuições essenciais dos jovens neste processo transformador.
A transformação digital é uma das seis transições chave com “efeitos catalíticos e multiplicadores nos ODS” e um determinante significativo para alcançar os Objetivos. Tecnologias como dispositivos móveis, plataformas digitais e inovações emergentes, como a inteligência artificial, desempenham um papel crucial no avanço dos ODS. Estima-se que as tecnologias digitais e os dados contribuam para, pelo menos, 70% das 169 metas dos ODS, tendo um impacto profundo nas suas dimensões económica, social e ambiental.
Embora persistam desafios como a divisão digital, os jovens são frequentemente considerados “nativos digitais,” estando na vanguarda da adoção e inovação com novas tecnologias. Formam o maior grupo demográfico de utilizadores e desenvolvedores que moldam as tendências digitais globalmente. À medida que o prazo de 2030 para cumprimento dos ODS se aproxima, a juventude continua a ser um grupo demográfico essencial para aproveitar o poder transformador das tecnologias para enfrentar os desafios globais.
As inundações no Rio Grande do Sul no Brasil vieram lembrar graves problemas dos fenómenos climáticos extremos
Segundo a Reuters de Houston a Singapura, muitas cidades à volta do mundo estão a usar ferramentas digitais sofisticadas, chamadas gémeos digitais, para ajudar a monitorizar e controlar as águas subterrâneas, gerir ilhas de calor urbanas, reduzir a poluição do ar e gerir eficazmente os seus resíduos.
Na sua forma mais simples, um gémeo digital é uma réplica, sob a forma de um programa informático, num computador, de um objeto que existe no mundo físico, desenvolvida usando dados em tempo real em constante evolução provenientes de drones, sensores e satélites. Os gémeos digitais no contexto urbano recebem dados de veículos, edifícios e infraestruturas que podem ser combinados com dados adicionais de dispositivos inteligentes, a internet das coisas (IoT) e inteligência artificial.
Mais de 500 cidades poderão estar a usar alguma forma de tecnologia de gémeo digital até 2025. Usando gémeos digitais para projetar, planear e gerir infraestruturas conectadas, as cidades poderiam poupar 280 mil milhões de dólares até 2030, diz a pesquisa.
De acordo com o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas da ONU, até 2050, oito vezes mais habitantes urbanos poderão estar expostos a temperaturas mais altas e 800 milhões de pessoas poderão estar em risco devido aos impactos da subida do nível do mar e das tempestades. As cidades devem reconfigurar-se de forma a cultivar a resiliência, especialmente à medida que áreas urbanas, incluindo Jacarta e Chicago, continuam a afundar, enquanto ao mesmo tempo enfrentam desafios urbanos relacionados com a saúde e as crescentes desigualdades sociais.
Segunda a Reuters “Amesterdão, Singapura, Houston, Tóquio e Copenhaga são todas cidades que têm aproveitado esta tecnologia para fortalecer a resiliência às inundações e aos desafios relacionados com o clima. Em cada caso, os gémeos digitais conseguiram construir e aproveitar as equipas de dados existentes e melhorar as operações baseadas em dados das cidades.”
No entanto a aplicação da tecnologia ainda está numa fase inicial.
Procure como usar as tecnologias em prol do ambiente, como através de aplicações de ciência cidadã.
E lembre-se de ajudar a preservar o ambiente!