Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar recorrem aos seus telefones pessoais para colmatar as necessidades de serviço

Atendendo á eventual gravidade da situação, a aparente falta com a verdade ao País, entendemos que deverá dar lugar um processo que averigue ao limiar o que realmente sucedeu e, hajam consequências reais dessa averiguação, consequências que devem ser de extensão pública, a bem do País e dos Portugueses.

Em nota de imprensa enviada à nossa redação a Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica demonstrou o descontentamento e insatisfação com a forma como a foi gerida a falha de comunicações no INEM, após a anomalia no sistema da operadora em consequência do ciberataque.

“Com base na noticia que foi abertura do telejornal da RTP das 20:00, podemos verificar que, infelizmente os serviços não estiveram assegurados a 100 %, conforme garantia veiculada esta tarde pelo INEM, de resto, amplamente difundida nos órgãos de comunicação social.
O que se pode verificar é que afinal e, ao arrepio da verdade, o mesmo não corresponde à realidade – tendo o INEM faltado aparentemente com a verdade ao País, sem que tenha qualquer necessidade para tal, até porque a situação, se deve a um ato criminoso – pelo qual o INEM não tem qualquer comprometimento. Reiteramos ainda, que qualquer tipo de falta com a verdade é matéria manifestamente contraproducente e reprovável.
O INEM tem sim, a obrigação de ter, e manter sistemas de recurso para o efeito, também aqui se compreende que o sistema de redundância não existe. Levando por exemplo os Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, a recorrer aos seus telefones pessoais para colmatar as necessidades de serviço, postura essa, que não podemos deixar de enaltecer.
Atendendo á eventual gravidade da situação, a aparente falta com a verdade ao País, entendemos que deverá dar lugar um processo que averigue ao limiar o que realmente sucedeu e, hajam consequências reais dessa averiguação, consequências que devem ser de extensão pública, a bem do País e dos Portugueses.
É inadmissível, que um Instituto Público, com responsabilidades essenciais ao Estado de Direito Democrático, opere com este tipo de conduta.

É de destacar que durante o dia de ontem o sindicado dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, tornou publica a situação com que a Emergência Médica se viu confrontada nos últimos dias em consequência da falha da principal operadora de comunicações móveis que suporta a maioria das comunicações de dados e voz do Instituto Nacional de Emergência Médica.

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